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1.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436554

ABSTRACT

Introdução: endometriose ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio acomete o peritônio, podendo infiltrar estruturas e órgãos como o intestino, o ureter, a bexiga ou a vagina e geralmente está acompanhado de processo inflamatório. Estima-se que a doença acometa 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva e mais de 50% das mulheres inférteis. Os dados clínicos e epidemiológicos das pacientes com EP disponíveis na literatura são provenientes de estudos cujas amostras foram selecionadas por cirurgia, portanto passíveis de vieses de seleção. A ultrassonografia pélvica endovaginal com preparo intestinal (USGTVP) tem valores de especificidade e sensibilidade elevados.Objetivo: analisar o perfil clínico e epidemiológico das pacientes portadoras de EP diagnosticadas através da USGTVP.Método: estudo transversal, que analisou 227 pacientes com diagnóstico ultrassonográfico de endometriose profunda. Resultados: infertilidade acometeu 43,8% das mulheres. Sintomas álgicos considerados como moderado ou grave (escala visual analógica, EVA, >3) apresentaram respectivamente a seguinte prevalência e valores médios na escala de EVA: dismenorreia em 84,7% (6,9), dispareunia em 69,1%, (4,5) disquezia menstrual em 60,7% (4,3) e disúria menstrual em 35,7% das pacientes. Antecedente de múltiplas cirurgias ocorreu em 10,4 % e apenas 6,8 % das portadoras haviam realizado fisioterapia para assoalho pélvico.Conclusão: a população portadora de EP apresentou alta prevalência de infertilidade e sintomas álgicos, achados que refletem o impacto social na qualidade de vida e no planejamento familiar dessas mulheres. A alta frequência de antecedentes de múltiplas abordagens cirúrgicas e a baixa incidência de antecedente de realização de fisioterapia pélvica na população com EP, contrariando as recomendações de tratamento ideal atualmente já estabelecidas, sinalizam a dificuldade de acesso das portadoras a centros especializados.


Introduction: endometriosis occurs when tissue similar to the endometrium affects the peritoneum, which can infiltrate structures and organs such as the bowel, ureter, bladder or vagina and is usually accompanied by an inflammatory process. It is estimated that the disease affects 6 to 10% of women of reproductive age and more than 50% of infertile women. The clinical and epidemiological data of patients with deep endometriosis (DE) available in the literature come from studies whose samples were selected by surgery, therefore subject to selection bias. Transvaginal pelvic ultrasound with bowel preparation (TVUBP) has high specificity and sensitivity values. Objective: to analyze the clinical and epidemiological profile of patients with DE diagnosed through the TVUBP.Methods: it is a cross-sectional study of 227 patients with an ultrasound diagnosis of deep endometriosis. Results: infertility affected 43.8% of women. Painful symptoms considered as moderate or severe (visual analogue scale, VAS, >3) had the following prevalence and mean values on the VAS scale, respectively: dysmenorrhea in 84.7% (6.9), dyspareunia in 69.1%, (4.5), menstrual dyschezia in 60.7% (4.3) and menstrual dysuria in 35.7% of patients. A history of multiple surgeries occurred in 10.4% and only 6.8% of patients had undergone physiotherapy for the pelvic floor. Conclusion: the DE population had a high prevalence of infertility and pain symptoms, which reflect the social impact on these women's quality of life and family planning. The high frequency of history of multiple surgical approaches and the low incidence of history of pelvic physiotherapy in the population with DE, contrary to the currently established ideal treatment recommendations, indicate the difficulty of access for patients to specialized centers

3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(5): 241-248, maio 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521534

ABSTRACT

OBJETIVO: determinar a frequência de macrossomia nos recém-nascidos vivos em um serviço obstétrico de referência e sua associação com fatores de risco maternos. MÉTODOS: foi realizado um estudo descritivo, transversal, incluindo 551 puérperas internadas no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, em Campina Grande (PB), entre agosto e outubro de 2007. Foram incluídas no estudo as mulheres cujos partos foram assistidos na instituição, com recém-nascidos vivos de uma gestação única, abordadas no primeiro dia do período pós-parto. Foram analisadas as características sociodemográficas e nutricionais maternas, determinando-se a frequência de macrossomia (peso ao nascer ≥4.000 g) e sua associação com as variáveis maternas. A macrossomia foi classificada como assimétrica ou simétrica de acordo com o índice de Rohrer. A análise estatística foi realizada por meio do programa Epi-Info 3.5, calculando-se a razão de prevalência (RP) e o intervalo de confiança a 95% (IC 95%). O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local e todas as participantes do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: a média da idade materna encontrada foi de 24,7 anos e a idade gestacional média foi de 38,6 semanas. Ganho de peso gestacional excessivo foi observado em 21,3% das gestantes, sendo que 2,1% das participantes tinham o diagnóstico de diabetes mellitus (gestacional ou clínico). Encontrou-se uma frequência de 5,4% de recém-nascidos macrossômicos, dos quais 60% eram assimétricos. Não houve associação significativa entre macrossomia, idade materna e paridade. Verificou-se uma associação entre macrossomia e sobrepeso/obesidade pré-gestacional (RP=2,9; IC 95%=1,0-7,8) e na última consulta (RP=4,9; IC 95%=1,9-12,5), ganho ponderal excessivo (RP=6,9; IC 95%=2,8-16,9), diabetes clínico ou gestacional (RP=8,9; IC 95%=4,1-19,4) e hipertensão (RP=2,9; IC 95%=1,1-7,9)...


OBJECTIVE: to determine the frequency of macrosomia in babies born alive at a reference obstetric service, and its association with maternal risk factors. METHODS: a transversal descriptive study, including 551 women at puerperium, hospitalized at Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, in Campina Grande (PB), Brazil, from August to October, 2007. Women, whose deliveries had been assisted at the institution, with babies born alive from one single gestation and approached in the first postpartum day, were included in the study. The nutritional and sociodemographic maternal characteristics were analyzed, and the ratio of macrosomia (birth weight ≥4.000 g) and its association with maternal variables were determined. Macrosomia was classified as symmetric or asymmetric according to Rohrer’s index. Statistical analysis has been done through Epi-Info 3.5 software; the prevalence ratio (PR) and the confidence interval at 95% (CI 95%) were calculated. The research protocol was approved by the local Ethics Committee and all the participants signed the informed consent. RESULTS: the mean maternal age was 24.7 years old, and the mean gestational age was 38.6 weeks. Excessive gestational weight gain was observed in 21.3% of the pregnant women, and 2.1% of the participants had a diagnosis of diabetes mellitus (gestational or clinic). A ratio of 5.4% of macrosomic newborns was found, 60 were asymmetric. There was no significant association between macrosomia, mother’s age and parity. There was an association between macrosomia and overweight/obesity in the pre-gestational period (PR=2.9; CI 95%=1.0-7.8) and at the last medical appointment (PR=4.9; CI 95%=1.9-12.5), excessive weight gain (PR = 6.9; CI 95%:2.8-16.9), clinical or gestational diabetes (PR = 8.9; CI 95%:4.1-19.4) and hypertension (PR=2.9; CI 95%=1.1-7.9). The factors that persisted significantly associated with macrosomia in the multivariate analysis...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Fetal Macrosomia/epidemiology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Pregnancy Complications/epidemiology , Risk Factors , Young Adult
5.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 33(3): 111-121, dez. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-502292

ABSTRACT

Besides the well known benefits of breastfeeding on the reduction of children's morbidity and mortality due to respiratory and infectious diseases, its impacton the growth of infants is controversial. This study aimed to evaluate breastfeeding duration and its relationship with growth during the first year of life in a cohort with 118 infants. Food-consumption records and anthropometric measurements were monitored monthly up to the sixth monthand at the ninth and twelfth months of life. The nutritional status of theinfants was assessed by the new reference growth charts of the World Health Organization - WHO, 2006. The data were analyzed through the Epi Info3.3.2 software and student t tests were used to assess the difference between mean weights and heights. At the sixth month of life, only 8.3% of the infants were feeding exclusively on breastfeeding and at the end of the follow-up33.8% were breastfeeding. No statistically signifi cant differences between theaverage weights and heights were found at the third, sixth or twelfth months of life, or between the average weight and height gains at the sixth and twelfth months of life. Most infants were normal concerning the nutritional statusafter 6 and 12 months of life. The results suggest the need for further studies in search of a better understanding about the effect of breastfeeding on the growth of infants based on the new WHO growth charts.


A pesar de los beneficios comprobados de la lactancia materna sobre la morbi-mortalidad por enfermedades infecciosas y respiratorias, su impacto en el crecimiento infantil no está claro. El presente estudio se propuso evaluar la duración de la lactancia materna y verificar su asociación con el crecimiento de 118 niños acompañados de una cohorte durante el primer año de vida. El registro delas prácticas alimentarias y de las medidas antropométricas fue realizado mensualmente hasta el sexto mes y trimestralmente hasta los doce meses. El estado nutricional de los niños fue evaluado utilizando el estándarde crecimiento infantil de la OMS. Los datosfueron analizados con el programa Epi Info3.3.2. Para evaluar la diferencia entre el pesoy la estatura con la lactancia materna, fue utilizado el test t de Student. Los resultados mostraron que apenas 8,3% de los niños estaban con lactancia materna exclusiva, y una prevalencia de lactancia materna de33,8% en el decimo segundo mes de vida. No se encontró diferencia estadísticamente significativa entre los niños con o sin lactancia materna en relación a las medias de peso y estatura a los 3, 6 y 12 meses, así como enrelación a la ganancia pondero-estatural desde el nacimiento hasta los 6 y 12 meses de vida. La mayor parte de los niños presentó un adecuado estado nutricional a los 6 y 12 meses. Se indicala necesidad de nuevas investigaciones visando contribuir para una mejor comprensión de la influencia de la lactancia materna sobre el desarrollo y crecimiento infantil considerandoel nuevo estándar de crecimiento de la OMS.


Apesar dos comprovados benefícios do aleitamento materno em relação à diminuiçãoda morbi-mortalidade por doenças infecciosase respiratórias, o seu impacto em relação ao crescimento infantil ainda apresenta controvérsias. O presente estudo se propôs aavaliar a duração do aleitamento materno e verificar a sua associação com o crescimentode 118 crianças acompanhadas em uma coorte durante o primeiro ano de vida. O registro das práticas alimentares e das medidas antropométricas foi realizado mensalmente até o sexto mês e trimestralmente até os doze meses. O estado nutricional das crianças foi avaliado pela nova curva de referência desenvolvida em 2006 pela Organização Mundial da Saúde - OMS. Os dados foram analisados no programa Epi Info 3.3.2 e para avaliar a diferençaentre peso e estatura com e sem aleitamento materno, utilizou-se o teste t de student. No sexto mês, apenas 8,3% das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo e, aos 12 meses, 33,8% encontravam-se em aleitamento materno. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre as crianças com ou sem aleitamento materno em relação à média de pesoe de comprimento avaliados aos 3, 6 e 12 mesesou ganho pôndero-estatural do nascimento aos 6 e aos 12 meses de vida. A maioria das criançasapresentou estado nutricional normal aos 6 e12 meses. Os resultados indicam a necessidade de novas pesquisas visando contribuir para melhor compreensão da influência do aleitamento materno sobre o desenvolvimento e crescimento infantil diante do novo padrão de referênciada OMS.


Subject(s)
Humans , Infant , Breast Feeding , Infant Nutrition , Nutritional Status , Growth
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